quinta-feira, 21 de julho de 2016

2 anos depois...

De repente me deu vontade de voltar nesse cantinho que tanto me ajudava a acalmar os ânimos numa época um tanto cansativa e desanimadora da minha vida. Muita coisa mudou de lá pra cá, não tenho mais 17 anos, não estou mais fazendo cursinho pré vestibular (viva). Porém, continuo vivendo (nem tanto) e sentindo tudo muito intensamente (sim!)!! Agora tenho 19 anos de puro desastre, estresse, indecisão, timidez (já tá um pouco menos hehe) e eu acrescentaria problematização (demais). Cresci muito nesses 2 anos e aprendi pra caralho nesse tempo também. Estou finalmente fazendo faculdade de Serviço Social, a qual acabei de passar para o segundo semestre (mas que já me sinto encontrada). Minha vontade de mudar (que seja pelo menos um pouco) esse mundo tão desigual e triste só cresceu com o passar dos anos e vou procurar fazer disso uma meta para minha vida. No mais, acho que é isso.



 Talvez volte a escrever nesse espaço, talvez não. :)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Duas horas da manhã e um texto bem "mais ou menos"

Faz alguns dias que estou pensando em o que colocar na primeira postagem de 2014. Não que eu tenha alguma obrigação com alguém de escrever neste blog, além de eu mesma.Prometi para mim que não iria deixar este blog as moscas. Bom, poderia escrever nesta primeira postagem de 2014 sobre como foi terrível não passar no vestibular ou sobre como estava dando tudo errado nesta entrada de ano. Mas não irei encher você (se é que alguém lê este blog) com meus "pequenos" problemas toscos. Vim aqui falar sobre um livro/filme que realmente me tocou! E se me tocou porque não compartilhar aqui, né? "A menina que roubava livros". Falar sobre o nazismo e ver filmes sobre este tema, sempre me tocaram profundamente e me fizeram pensar muito. Porra, não consigo entender como alguém pode defender Hitler, depois de toda a crueldade, tristeza e sofrimento que ele trouxe para judeus, negros, comunistas e para quem ia contra este sistema. "Os seres humanos me assombram" já dizia a morte, e concordo completamente... Milhares de momentos em nossa história os homens conseguiram ser malvados, desumanos e egoístas. Porém, ao mesmo tempo que neste filme/livro é demonstrado este lado cruel do ser humano é visto também a bondade e a humanidade pertencentes a milhares de pessoas. "De que servem as palavras?" Como Liesel, me perguntei sobre isto e cheguei a uma conclusão: As palavras quando usadas da forma correta podem salvar. Super recomendo o filme, como o livro (que pretendo acabar).

Termino de escrever como uma sensação que poderia ter colocado neste pequeno texto muito mais do que pensei e senti após sair do cinema, mas por enquanto ficará assim.


"Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito." Markus Suzak - A menina que roubava livros

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Desaba(fa)ndo

22 dias. Faltam 22 dias para acabar (pelo menos por um tempo) com todo este cansaço emocional e físico. Acabar com o sentimento de culpa de quando eu não estou fazendo o que na minha cabeça eu deveria estar fazendo. Do sofrimento por antecedência e da angústia por achar que não estou me esforçando o suficiente. Das procuras incessantes pelas médias que eu devo atingir.   Ler e ler, calcular e calcular.  Fazer provas e não atingir o resultado que eu buscava. Me cobrar. Competir. É difícil? é. Mas ninguém disse que seria fácil. Eu busquei isto. Foram escolhas feitas por mim. Indagações vindas atona a toda hora: "e se eu não conseguir?", "e se eu não passar?", "o que eu farei o ano que vem? " ou até afirmações: "já chega, não aguento mais", "não quero passar por essa pressão ano que vem de novo", "o que irão dizer de mim" e "só queria minha aprovação". Sou nova e tenho um longo caminho para trilhar. "E se, e se, e se...". Já chega de "e se". Vou ir atrás das minhas vontades. Pode demorar o tempo que for, mas pelo menos eu não vou ter desistido. Virá o resultado que tiver que vir - e eu - serei forte o suficiente para aceita-ló.

"Pra começar
Cada coisa em seu lugar
E nada como um dia após o outro
Por que apressar?
Se nem sabe onde chegar
Correr em vão se o caminho é longo
Quem se soltar, da vida vai gostar
E a vida vai gostar de volta em dobro
E se tropeçar
Do chão não vai passar
Quem sete vezes cai levanta oito..."   Um dia após o outro - Tiago Iorc

domingo, 10 de novembro de 2013

E as estrelas mais uma vez gritam teu desprezo
Tua falta de apresso

Olho para elas e grito em silêncio:
Quero o "nós"
Quero o meu - "eu" - de volta


Sem título, sem rótulo


   Não acredito em "para sempre". Compactuo com o grande poeta Vinicius de Moraes no qual diz em um dos seus poemas que:  "não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure" e é exatamente isto. Acredito que  amar alguém é ter aquela vontade de estar perto, de compartilhar momentos, viver e ser mudança. É dizer "fica mais um pouco aqui comigo" e a pessoa ficar. É ficar quando tudo não vai bem. É apoiar, mesmo sabendo que pode dar tudo errado. É dar tudo errado, pra depois dar tudo certo. É brigar e discutir, mais depois pedir desculpa (mesmo sabendo que estava certo) por não aguentar ficar longe da pessoa. É companheirismo e união. É aquela montanha russa de emoções, na qual o friozinho na barriga é imenso, mas o êxtase de estar vivendo é gigantesco. É estar disposto a sofrer a queda da pior maneira, mas ao mesmo tempo se jogar com tudo. É não ter rótulos. É ser e viver o clichê - mas ao mesmo tempo- sem perceber. É ter medo de cair, porém perder ele quando está junto do outro. É ser o "eu", e acima de tudo,  o "nós". 
   No momento em que este gigantesco emaranhado de emoções passar, quando o companheirismo for apenas por convivência, quando o abraço e o beijo for por obrigação, quando o carinho for apenas por pena. Bom, aí meu filho, não será mais "o imortal, posto que é chama". Foi o "infinito, enquanto durou". E se durou, foi tempo suficiente para se tornar inesquecível.

sábado, 9 de novembro de 2013

Futuro, Passado, Presente...

-O que vou ser quando crescer? 
Perguntava a menininha com apenas 10 anos para si.
-Tenho muito tempo para pensar.
Respondia para si mesma.
-O que farei quando crescer?
Perguntava esta mesma quando já havia se passado alguns anos.
Cobranças, medos, insegurança...
-Só o tempo irá me responder. 
Ela respondeu.

sábado, 2 de novembro de 2013

Um livro: um tanto amável

         Este ano foi um tanto complicado. Escola de manha, cursinho a tarde e estudos durante a noite. O que me fez não ter tempo algum para ler algo que realmente me agradasse. Porém, fiz aniversário no dia 25 de outubro e ganhei de presente o livro chamado "A culpa é das estrelas". Terminei de ler dia 31 de outubro, e simplesmente amei o livro. Há tempos estava curiosa sobre ele e com muita vontade de ler. O livro é de tamanha sensibilidade. Me senti logo de primeira sugada, ele desperta aquele sentimento de aguinha com açúcar de livros de comédia romântica, traz reflexões sobre como o câncer é cruel e mostra um pouquinho da batalha que muitos jovens (e também adultos e crianças) traçam para vencê-lo. Depois de lê-lo senti impossível não refletir sobre esta situação, como (muitas vezes) eu reclamo da minha vida, sem ao menos me dar conta de que sou muito sortuda por ter uma saúde ótima. Falar sobre câncer é sempre muito doloroso, mas este livro não traz uma sensação peso. O autor fala de uma maneira tão simples, sensível e leve. Augustus e Hazel são simplesmente cativantes, vivem uma relação delicada e juntos enfrentam tudo o que vem pela frente. Em meio a tanta dor, Gus e Hazel conseguem criar um universo deles, no qual durante todo momento conseguiram manter na relação companheirismo, carinho, cuidado e amor. O que , se tratando de vida real (fora do livro), é extremamente difícil de encontrar. Risadas, sorrisos e choro: foram simplesmente as minhas reações durante o livro. Super indico, vale realmente a pena ler.


"Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa." John Green - A Culpa é das Estrelas